Revitalizando Culturas compartilha memórias com antropóloga de São Paulo
Jaci Rocha Gonçalves
Jaci Rocha Gonçalves e Teresa Cristina Silveira se encontram na sala do Revitalizando Culturas |
Existe algumas
medidas mitigadoras que devem ser oferecidas às comunidades por onde passam
esses serviços de eletrificação. A antropóloga tem um currículo rico junto da
sua vida acadêmica e profissional com o diferencial de ter feito por opção pela
convivência longa com os mbyá guarani de São Paulo. Além disso, tem trabalhos
continuado na região da Amazônia e é formada num dos centros que mais tem
respeitado a obrigação universitária com os povos originários, a Universidade Federal
de São Carlos - UFSCar, em São Paulo.
Ela contou com
toda a memória de serviços acadêmicos e também de extensão realizados pelo Revitalizando
Culturas nos vários cursos da Unisul d gradação e pós que interagiram e
interagem com as populações indígenas de Santa Catarina. É uma alegria saber
que nosso trabalho de memória auxilia nesta relação cada vez mais forte do povo
originário mbyá guarani, tanto na forma endocultural, onde ele fortalece a sua
própria maneira de ser com suas diferenças ricas e, ao mesmo tempo, fortalece
uma relação sempre mais respeitosa, reparando os séculos de ostracismo, de
violência crônica, de descaso, com os que primeiro habitaram, o chamado agora na
Assembleia Guarani de Yvyrupá, ou seja, Terra da grande mãe. Esse conceito, então, de
um continente sem as fronteiras como o que configuramos como municípios, estados,
federações e nações.
São momentos
fortes para penar e não voltarmos ao hábito de dominação, como se ela se justificasse
pela nossa naturalização. A presença da antropóloga nos faz também repensar
estes 30 anos de nossa dedicação aos povos originários de Santa Catarina em
vista da construção da paz que é vida qualitativa para todos e tudo como nos
ensinam os esses povos.
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