São José: sonhai por nós!

Monumento de São José


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Noivo de Nossa Senhora. A gravidez milagrosa veio antes do casório.  O povo da aldeia quiz o apedrejamento de costume para ela. Ele sonha e vai morar com ela em Ain Karin na casa do sacerdote casado São Zacarias da prima Santa Isabel, aquela velhinha que estava esperando o nenê João e que rezou a primeira Ave Maria quando sentiu o João espernear em sua barriga de idosa grávida. 

De volta para Nazaré, três meses depois, veio o tal do decreto do imperador romano para o censo. Mais uma viagem de 150 km até a periferia de Jerusalém. Eta gravidez de riscos! Mas o São Zé estava lá com sua amada e o filho que adotou. Aí todos sabemos o que aconteceu: nascimento na gruta dos pastores - gente prá la de suspeita; os parentes saíram de fininho e sobrou a gruta de periferia prá Jesus nascer. E a coisa não parou aí  para a família do São José. Perseguição de Herodes. O rei sangüinário queria o couro do Menino. Fez fuga rápida pelo deserto lá para o Egito até os sete anos do garoto. 

Detalhe que conta: o José sonhava sempre uma saída na crise: otimista gerenciador de crise. Sonhava o sonho dos justos. Daqueles que fazem a maior justiça consigo mesmos. A de acreditar que podem viver em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Maria, mãe viúva, acompanhará o filho até a ressurreição precedida pela tragédia de morte na cruz.  Um chará  também chamado José de Arimatéia emprestou o túmulo para o funeral. Sempre um José apontando saídas! Hoje ainda bate recorde como o nome mais querido pelos filhos do Brasil, inclusive os Zé Ninguém.

 Em todas as bíblias,  os Josés são sonhadores  desde o famoso José,  Vice-rei do Egito, filho do patriarca Jacó. Aprendi há muitos anos que na raiz o nome José quer dizer "aquele que sonha saída em horas difíceis".

Por tudo isso,  car@s amig@s, mais do que nunca neste momento difícil de virose mundial do Coronavirus. Mas também de outros vírus  estabelecidos que matam impiedosamente tantos Josés, Marias e Jesus Ninguém,  sobretudo nos lugares mais distantes e esquecidos onde nem Internet se permite, possamos rezar com consistência: São José,  rogai por nós!


Por Jaci Rocha Gonçalves

Coordenador do Revitalizando Culturas e
Presidente do Instituto Homo Serviens



 

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