11º UniDiversidades: UNISUL, SOKHRATES e o compromisso da solidariedade socioambiental.

"No topo da Pedra Branca, foi o dia de conhecer a tribo tupi guarani, que nos trouxe um pouco da cultura indígena, englobando também a língua tupi, seus rituais, seus mitos, suas artes, suas cosmologias e também, suas maneiras de se relacionar com a natureza."

Samuel Torquato,
Aluno de Publicidade e Propaganda da UNISUL.

A UNISUL Campus Pedra Branca do município de Palhoça, SC,  promoveu o evento
11º UniDiversidades entre os dias 20 a 26 de novembro de 2017, com apoio do grupo de pesquisa Revitalizando Culturas/UNISUL, o Diretório Central de Estudantes (DCE)/UNISUL, os cursos de Comunicação Social, Cinema, Serviço Social e Naturologia. Com a parceria da Associação Pico do Beija-Flor e Associações indígenas das aldeias da região, mediadas pelo do IHS (Instituto Homo Serviens), o evento pôde unir forças para o pré-lançamento e ascensão da Rede Social Sokhrates.

O foco temático foi o compromisso com a Solidariedade Socioambiental. Para isso, realizou vasta programação com rodas de conversa, capoeira, música ao vivo, exposições de arte e mostras de cinema, culminando com a caminhada ao topo do morro da Pedra Branca. Foram cerca de 800 participantes presenciais que aprofundaram relações solidárias sob o viés da tolerância religiosa, LGBT e de relações inter-étnicas .



No último dia da programação, um dia após os 53 anos da UNISUL, o evento teve seu momento especial no Alto do Morro Pedra Branca para a ascensão da bandeira da Rede Social SOKHRATES. Cerca de 180 pessoas enfrentaram quase duas horas de caminhada para rezar com os Guarani, um dos povos originários remanescentes de Santa Catarina.


As lideranças espirituais, Karaí Okenda - Geraldo Moreira da aldeia M'Biguaçu, SC e Augustinho Weratukumbo - Karaí Tukumbo do município de Major Gercino, SC, com seus corais de crianças e jovens  dançaram e rezaram por mais de três horas ao redor do fogo sagrado, consagrando o petynguá (cachimbo Guarani). Com a indispensável presença das kyringue (crianças), as Kunha Karaí
(idosas sábias). As orações pediam perdão pelas atrocidades
históricas feitas aos povos originários e súplica de proteção pelas aldeias dos Guarani que vem sofrendo atentados e também pela paz de todos.


Esse pré-lançamento da Rede Social Sokhrates quis reforçar seu grande objetivo de oferecer 70% dos lucros para subvencionar projetos humanitários e ambientais de pessoas e seres em estado de abandono no planeta. A ação inédita de desenvolvimento da vida para todos que é o novo nome da paz, como dizia o beato papa Paulo VI, por muito tempo servidor da paz em Milão, na Itália um dos berços da Sokhrates, conforme lembra o prof. Dr. Jaci Rocha Gonçalves, professor da UNISUL, coordenador do grupo de pesquisa Revitalizando Culturas e presidente do Instituto Homo Serviens.








Texto e fotos: Bianca Taranti 
Coordenador: Jaci Rocha Gonçalves

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