30 ANOS DEPOIS, UM ENCONTRO INESPERADO NA ALDEIA ITATY DO MORRO DOS CAVALOS

A convite do CEDO (Centro Educacional Dom Orione), o Revitalizando Culturas acompanhou a ida com as onze crianças e adolescentes, da Paróquia de Capoeiras, auxiliando na mediação entre as crianças e a aldeia do povo Guarani do Morro dos Cavalos. O CEDO foi fundado pelo então padre Jaci Rocha Gonçalves em 1987, hoje professor da UNISUL.


A visita na aldeia também contou com a presença da diretora do IHS (Instituto Homo Serviens), Myriam Righetto, Alexia de Oliveira representando o projeto da UNISUL - Direitos Humanos e Mediações Culturais, os intercambistas da AIESEC que realiza trabalhos voluntários seguindo os dezessete objetivos da ONU - tres alemães, um mexicano e uma colombiana. es)


Na foto a voluntária do IHS, Myriam Righetto apresentando a aldeia para as crianças da CEDO.

Todos foram recebidos com muito carinho pela aldeia como é de tradição Guarani. O cacique Luis Mariano Papá acolheu a todos na Escola Indígena ITATY e pediu a um xondaro para mostrar a aldeia a todos os presentes,  principalmente a nova Casa de Reza (OPY) recém construída pelos indígenas para festejar a chegada do ano novo Guarani o ARA PYAU. Houve uma alegre e emocionada apresentação de músicas e exposição de arte e artesanato.



Casa de reza (OPY)


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“Eu não acreditei que naquele dia 08 de agosto, eu pudesse ter sido presenteado em ver que o Projeto Turminha que nasceu de uma Ação Social Paroquial pudesse estar tão forte dando continuidade no projeto que ajuda a tirar as crianças e adolescentes de rua. Quase trinta anos depois, parecia-me ontem. Recebi meu presente dos 68 anos antecipado.” Relembra o professor Jaci.




Hoje o CEDO continua o resgate das crianças e adolescentes. Desde a época em que o movimento se iniciava na velha Casa Paroquial de Capoeiras já passaram cerca de quatro mil crianças e adolescentes que puderam desenvolver uma cidadania ativa negando todas as negações impostas a crianças que nascem e crescem em situação de risco.


Nessa troca de culturas e de interação entre diferentes povos foi aprendido um pouco do muito que a cultura Guarani tem para mostrar. Os visitantes arriscaram-se também a falar algumas palavras em Guarani. Assim como eu.



AWETÉ NHANDERU! (Deus nos abençoa!)



Fotos e texto: Bianca Taranti
Coordenação: Jaci Rocha Gonçalves





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